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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, durante a cúpula União Europeia-Celac em Bruxelas
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, durante a cúpula União Europeia-Celac em Bruxelas| Foto: EFE/EPA/JOHANNA GERON

A atividade econômica da Argentina caiu 0,1% em maio em relação a abril, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (18) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) que servem como componente para o cálculo da variação trimestral do Produto Interno Bruto (PIB).

O número confirma a tendência de retração da economia argentina desde abril, quando a atividade econômica recuou 1,8% em relação a março.

O Indec também informou em relatório que, em maio, a atividade econômica caiu 5,5% em comparação com o mesmo mês em 2022, totalizando dois meses consecutivos de resultado negativo interanual.

Os dados do Indec revelam que, das 16 atividades incluídas no indicador, a maioria dos setores produtivos experimentou uma melhora interanual em maio, entre os quais se destacaram mineração (5,3%) e hotéis e restaurantes (4,1%), enquanto o comércio (2,8%) foi a atividade com maior impacto positivo no indicador.

No entanto, o índice caiu em maio devido ao impacto da agricultura e pecuária, que, seriamente afetadas pela seca e com um grande peso na atividade econômica total da Argentina, despencaram 43,8% em relação ao ano anterior na medição feita em maio.

O PIB da Argentina acumulou no ano passado um avanço de 5,2%, bem abaixo da recuperação de 10,4% em 2021.

Para 2023, a diretriz de crescimento incluída no orçamento é de 2%, mas os economistas privados consultados mensalmente pelo Banco Central argentino para seu relatório de expectativas preveem que neste ano a economia argentina sofrerá uma retração de 3%.

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