A atividade econômica da Argentina caiu 0,1% em maio em relação a abril, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (18) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) que servem como componente para o cálculo da variação trimestral do Produto Interno Bruto (PIB).
O número confirma a tendência de retração da economia argentina desde abril, quando a atividade econômica recuou 1,8% em relação a março.
O Indec também informou em relatório que, em maio, a atividade econômica caiu 5,5% em comparação com o mesmo mês em 2022, totalizando dois meses consecutivos de resultado negativo interanual.
Os dados do Indec revelam que, das 16 atividades incluídas no indicador, a maioria dos setores produtivos experimentou uma melhora interanual em maio, entre os quais se destacaram mineração (5,3%) e hotéis e restaurantes (4,1%), enquanto o comércio (2,8%) foi a atividade com maior impacto positivo no indicador.
No entanto, o índice caiu em maio devido ao impacto da agricultura e pecuária, que, seriamente afetadas pela seca e com um grande peso na atividade econômica total da Argentina, despencaram 43,8% em relação ao ano anterior na medição feita em maio.
O PIB da Argentina acumulou no ano passado um avanço de 5,2%, bem abaixo da recuperação de 10,4% em 2021.
Para 2023, a diretriz de crescimento incluída no orçamento é de 2%, mas os economistas privados consultados mensalmente pelo Banco Central argentino para seu relatório de expectativas preveem que neste ano a economia argentina sofrerá uma retração de 3%.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião