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Direitos Humanos

Ativista chinês diz estar em prisão domiciliar

Chen Guangcheng, um dos mais importantes ativistas políticos da China, é mantido em prisão domiciliar apesar de ter cumprido a pena de 4 anos e 3 meses a que foi condenado em 2006, depois de ter denunciado a realização de milhares de abortos e esterilizações compulsórias por determinação de autoridades da Província de Shandong.

"Não posso dar um passo fora de casa. Minha mulher também não pode sair", disse Chen em um vídeo gravado secretamente e divulgado na quinta-feira pela entidade de defesa dos direitos humanos China Aid, com sede nos EUA.

Libertado em setembro de 2010, ele continua preso de fato, sujeito a vigilância policial 24 horas por dia. "Saí de uma pequena prisão para entrar em uma maior", afirmou.

Chen relata que seu telefone foi cortado e o acesso à sua casa é bloqueado por carros e policiais. Segundo ele, os agentes de segurança se revezam em três turnos, cada um deles com 22 homens. O ativista também ressalta que sua detenção é ilegal nos termos da Constituição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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