Manifestante em Caracas no sábado (3): ditadura chavista intensifica repressão contra protestos| Foto: EFE/Henry Chirino
Ouça este conteúdo

Uma professora da Universidade Central da Venezuela (UCV) e ativista de direitos humanos está desaparecida desde domingo (4), informou a Rede de Jornalistas Venezuelanas.

CARREGANDO :)

“A família de Edni López, professora da UCV e trabalhadora humanitária, informou que ela foi detida pelas forças de segurança no aeroporto de Maiquetía [na grande Caracas] às 10 horas [de domingo] e, desde então, seu paradeiro é desconhecido”, informou no X a organização.

Desde o início dos protestos contestando o resultado oficial da eleição presidencial do último dia 28, apontado pelo chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE) como vitória do ditador Nicolás Maduro, a ditadura da Venezuela tem intensificado a repressão contra a sociedade civil, com prisões, mortes e desaparecimentos.

Publicidade

O balanço mais recente da ONG Foro Penal, divulgado no final da manhã desta segunda-feira (5), apontou que já ocorreram 1.010 prisões e 11 mortes, mas o próprio Maduro no fim de semana apontou um número de detidos maior.

“Temos 2 mil presos capturados e de lá vão para Tocorón e Tocuyito [presídios], castigo máximo, justiça. Desta vez não haverá perdão, desta vez o que haverá é Tocorón”, disse o ditador, diante de apoiadores que realizaram uma marcha no sábado (3) em Caracas, segundo informações da agência EFE.

Apesar dos presídios de Tocorón e Tocuyito serem apontados como de segurança máxima, em setembro e outubro do ano passado a polícia e as forças armadas tiveram que realizar operações para recuperar o controle das duas unidades, então tomadas por gangues.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]