O ativista Anna Hazare rompeu neste domingo o jejum que mantinha há 12 dias no centro de Nova Délhi, depois que o Parlamento indiano adotou no sábado (27) à noite suas exigências para reforçar a luta contra a corrupção.
Hazare, de 74 anos e que deu por finalizada sua greve de fome bebendo água de coco misturada com mel que lhe ofereceram algumas meninas, será hospitalizado nas próximas horas para ser submetido a uma revisão médica devido a seu precário estado de saúde.
Após agradecer seu apoio "aos compatriotas", Hazare disse que só suspendeu o jejum, não o deu por concluído. "A luta vai continuar até que o Parlamento aprove a lei (anticorrupção) Lokpal", cuja emenda exige o ativista.
Ajudado por seus assessores e entre os gritos de seus simpatizantes, Hazare se retirou em seguida do palanque no qual tinha mantido sua greve de fome para ser levado a um hospital onde será submetido a uma revisão médica.
De 74 anos, o ativista tinha rejeitado durante seu jejum alimentação intravenosa apesar de seu decaído estado de saúde.
A greve de fome de Hazare tinha desencadeado uma onda de simpatia popular em massa nas principais cidades indianas, no que tinha se transformado na maior mobilização cidadã contra a corrupção desde a independência do país em 1947.
O ativista concluiu seu protesto após receber uma carta do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, na qual lhe anunciava que o Parlamento aceitava suas demandas, o que meios da imprensa locais interpretam como uma vitória da sociedade civil sobre a classe política.
Singh assegurava em sua carta que "a vontade da Câmara é a mesma que a do povo".
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