Uma ativista conhecida por protestar contra o assassinato de mulheres em Ciudad Juárez, no México, foi assassinada durante uma festa com adolescentes. O porta-voz da promotoria geral de Justiça do Estado de Chihuahua, Arturo Sandoval, disse nesta quarta por telefone que o corpo de Susana Chávez foi encontrado no dia 6 de janeiro, mas só foi identificado ontem.
A ativista de 36 anos era uma poeta que ficou muito conhecida por ser a criadora da frase "Nem mais uma morte", uma forma de protesto contra os vários assassinatos cometidos na cidade mexicana. Segundo Sandoval, a mão esquerda de Susana havia sido cortada e a cabeça coberta com um saco. A causa oficial da morte foi asfixia por estrangulamento.
O promotor Carlos Salas afirmou em entrevista à rede de televisão Televisa que o assassinato não tem relação com as atividades da ativista. "Ela se encontrou com três garotos e foi se divertir com eles. Foi até a casa de um deles com o grupo. Lamentavelmente, eles estavam drogados e depois de festejarem decidiram matá-la".
Um dos suspeitos disse ter tido uma grande discussão com ela e, como o grupo estava drogado, foi "fácil" matá-la e depois cortar seus braço para parecer que se tratava de um crime relacionado com o crime organizado. As informações são da Associated Press.
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