Manifestantes protestam contra presidente da Síria em Homs| Foto: REUTERS/Handout

Ativistas sírios pediram uma greve nacional no domingo, dia útil no país, como o primeiro passo em uma campanha de desobediência civil contra o governo do presidente Bashar al-Assad.

CARREGANDO :)

Os Comitês de Coordenação Local, que iniciaram o movimento de protesto pacífico lançado em março, disseram que a campanha incluiria sit-ins, o fechamento de lojas e greves de funcionários públicos e de estudantes.

Um pedido similar por uma greve, feito há dois meses, teve resultados mistos. Lojas e negócios na província de Deraa, no sul do país, berço da revolta popular de oito meses na Síria, fecharam por oito dias no final de outubro.

Publicidade

Na cidade de Homs e nas áreas vizinhas no noroeste da Síria as pessoas fizeram greve geral no dia 26 de outubro, parcialmente executada por insurgentes armados.

Mas as duas maiores cidades do país, Damasco e Aleppo, não foram afetadas, e os moradores da capital disseram na quinta-feira que as autoridades pareciam estar se preparando para frustrar a ação planejada no domingo.

Alguns lojistas que queria sanar as dívidas com o governo nesta semana foram avisados para esperar até domingo, quando autoridades visitariam suas lojas para receber o dinheiro - uma advertência velada para que permaneçam abertos.

Uma moradora também notou um aumento no número de policiais e forças de segurança à paisana em Damasco. "A cada 10 metros você encontra um grupo deles, usando roupas normais," disse ela.

As agitações, além das sanções ocidentais impostas em um esforço para obrigar Assad a mudar o curso, foram um duro golpe à economia da Síria, empurrando para cima a taxa cambial do dólar.

Publicidade
Veja também
  • Sete civis mortos na repressão na cidade síria de Homs
  • Rebeldes explodiram oleoduto na Síria, dizem ativistas
  • Síria incentiva cidadãos a votar nas eleições municipais
  • Assad nega ter ordenado a morte de manifestantes