O Parlamento Europeu concedeu nesta quinta-feira o Prêmio Sakharov 2011, que promove a liberdade de pensamento, a cinco ativistas da chamada "Primavera Árabe".
O tunisiano Mohammed Bouazizi, a egípcia Asmaa Mahfouz, o líbio Ahmed al-Zubair Ahmed al-Senussi e os sírios Razan Zeitouneh e Ali Farzat foram os agraciados com a láurea.
Concorriam também ao prêmio de 50 mil euros a organização colombiana Comunidad de Paz de San José de Apartadó e o opositor bielorrusso Dzmitry Bandarenka.
Os grandes grupos do Parlamento Europeu - os populares, os socialistas, os liberais e a aliança dos verdes - haviam proposto em conjunto as candidaturas de cinco ativistas da "Primavera Árabe".
Entre os vencedores está Mohammed Bouazizi, que morreu ao colocar fogo ao próprio corpo dando origem à série de revoltas populares.
Asmaa Mahfoud representa a luta egípcia na praça de Tahrir e Ahmed al-Zubair Ahmed al-Senussi é um rebelde da Líbia.
Completam a lista Razan Zaitouneh e Ali Farzat, ambos da Síria, como símbolo da luta que atualmente vive seu povo.
O prêmio Sakharov 2011 será entregue na sessão plenária do Parlamento Europeu em dezembro em Estrasburgo.
Na última edição, o prêmio foi dado ao dissidente cubano Guillermo Fariñas, que não pode receber o prêmio na Europa pela recusa do regime castrista de permitir sua viagem.
O prêmio leva o nome do cientista soviético Andrei Sakharov, que teve de exilar-se da União Soviética pela sua oposição ao programa nuclear da URSS e suas políticas repressivas.
Em 1989 tornou-se membro do Parlamento Soviético reformado por Mikhail Gorbachev e fundou o Memorial, uma organização que defende os direitos humanos.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink