O Tribunal de Distrito de Jerusalém acusou neste domingo (08) cinco ativistas israelenses de extrema-direita de envolvimento em um ataque contra uma base militar israelense na Cisjordânia há cerca de um mês.
A promotoria da corte acusou os soldados de envolvimento direto no ataque, no qual 50 pessoas de extrema-direita lançaram pedras, queimaram pneus e danificaram veículos em uma base militar israelense perto da cidade palestina de Tulkarem.
O tribunal também acusou os soldados de conspiração para provocar conflitos e recolhimento de informações importantes da inteligência militar, em parte fornecidas por soldados.
Os suspeitos são Akiva HaCohen (27 anos); Elad Meir (36); Ephraim Haikin (20); Meir Ettinger (20); e David Eliyahu (19). Todos eles foram detidos em Jerusalém há três semanas.
Segundo a nota de acusação, os cinco estabeleceram uma rede de monitoramento das atividades dos militares israelenses para sabê-las com antecedência e impedir eventuais retiradas de novos assentamentos na Cisjordânia. Parte das informações era vazada por soldados próximos ao movimento colono.
O ataque foi condenado de forma quase unânime em Israel, onde as Forças Armadas são uma das instituições mais respeitadas e o serviço militar é obrigatório tanto para homens quanto para mulheres.
Devido ao incidente, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu tolerância zero contra os radicais que atacarem as tropas, e anunciou uma série de medidas nesse sentido, muitas das quais estavam vigentes, mas não eram aplicadas.
Netanyahu, no entanto, não anunciou decisões especiais contra frequentes agressões aos palestinos da Cisjordânia por parte da ala mais radical do movimento colono.
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