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O ministro de Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, disse nesta terça-feira que os integrantes de uma flotilha de ajuda humanitária que pretende desafiar o bloqueio israelense à Faixa de Gaza estão buscando "confronto e sangue."

Ativistas pró-palestinos disseram que cerca de uma dúzia de navios levando ajuda à Gaza, território controlado por islâmicos do Hamas, poderiam partir de portos europeus nos próximos dias.

Há um ano, nove ativistas turcos, inclusive um com dupla nacionalidade norte-americana e turca, foram mortos em confrontos com soldados israelenses que atacaram uma flotilha que viajava à Gaza, no oeste do Mediterrâneo.

Israel afirmou que irá impedir a chegada da nova flotilha ao enclave costeira e Lieberman reiterou sua proposta aos ativistas de entregar a ajuda através do porto israelense de Ashdod ou através do Egito ou da ONU.

"Eles estão lá claramente para criar uma provocação, buscando confronto e sangue e para muitas fotos na televisão", disse Lieberman à rádio Israel, acrescentando que havia "ativistas terroristas" entre os participantes.

Em seu site, os integrantes norte-americanos da flotilha disseram que as intenções eram pacíficas e que iniciariam a viagem "sem armas de proteção ou ameaça de força".

Em coletiva de imprensa em Atenas na segunda-feira, um grupo de aproximadamente 400 ativistas, entre eles membros do Parlamento Europeu, um ex-analista da CIA e um sobrevivente do Holocausto, de 75 anos, professores e autores se queixaram de que a Grécia estava cedendo à pressão israelense e usando táticas burocráticas para tentar bloquear sua partida.

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