Milhares de ativistas de todo o mundo saíram às ruas no dia mundial de protestos contra a junta militar que governa Mianmar para pedir o fim da violência nas manifestações pacíficas que se espalharam pelo páis há mais de um mês. Desde a semana passada, o Exército e a polícia vêm sufocando um levante pró-democracia liderado por monges budistas.
Em vários países da Ásia, manifestantes protestaram na tentativa de mostrar aos militares que governam a antiga Birmânia que o mundo está vendo tudo o que acontece no país. As manifestações foram organizadas pela Anistia Internacional e ocorrem um dia depois de o governo de Mianmar admitir ter invadido mosteiros e preso centenas de monges durante as passeatas.
Na sexta-feira, o governo americano disse que pode apresentar sanções no Conselho de Segurança da ONU contra a junta militar que governa o país asiático. A ameaça foi feita depois que um enviado das Nações Unidas apresentou um relatório da sua visita ao país. Ele classificou a situação em Mianmar como inaceitável e alertou que o que está acontecendo lá vai ter repercussões internacionais.
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