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Manifestantes pró-Rússia invadiram prédios públicos e anunciaram a proclamação da "República Popular" de Donetsk | REUTERS/Mikhail Maslovsky
Manifestantes pró-Rússia invadiram prédios públicos e anunciaram a proclamação da "República Popular" de Donetsk| Foto: REUTERS/Mikhail Maslovsky

Os ativistas pró-Rússia que são a favor da separação do território localizado ao leste da Ucrânia proclamaram nesta segunda-feira a independência da "República Popular" de Donetsk. O grupo também anunciou, segundo a Interfax, um referendo para a população decidir se o território será anexado à Rússia antes do dia 11 de maio.

No começo desta segunda-feira, manifestantes invadiram um prédio do governo regional e os escritórios de serviços de segurança em Luhansk. Um vídeo postado no Youtube pelo grupo que controlou o governo local mostra um porta-voz dos pró-russos dizendo: "Eu proclamo a criação do Estado soberano da República Popular de Donetsk".

Após esses episódios, o ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de incentivar a ocupação dos prédios estatais pelos manifestantes no leste ucraniano. Avakov prometeu que a polícia local vai restaurar a ordem de forma pacífica.

Além disso, fez acusações contra o presidente deposto da Ucrânia Viktor Yanukovich, de conspirar com Putin para alimentar as tensões na região. "Putin e Yanukovich ordenaram e pagaram pela última onda de desordem separatista no leste do país. As pessoas que se reuniram não são muitas mas são bastante agressivas", disse Avakov em comunicado em sua página no Facebook.

O primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, também se manifestou sobre os protestos e disse que os conflitos são uma manobra do governo russo para criar instabilidade nas províncias do leste para depois invadir a região, como ocorreu na Crimeia. "O plano é desestabilizar a situação e invadir nosso país com suas tropas. Não vamos permitir isso", disse.

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