A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa promoveu na manhã deste domingo um protesto silencioso para lembrar os seis milhões de judeus mortos no holocausto, além de protestar contra a perseguição religiosa imposta aos Bahá'í e a política de segregação aos homossexuais no governo do presidente iraniano Mahoumud Ahmadinejad.
Os ativistas marcaram as areias da Praia de Ipanema, na altura da Rua Farme de Amoedo, seis mil mãos carimbadas com o número mil. Eles pediram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interceda junto a Ahmadinejad, durante a visita ao Irã, para que cessem as perseguições religiosas e os direitos humanos entre na agenda política do governo daquele país. O Brasil contaria com 30 mil adeptos da religião Bahá'í.
"A questão nuclear não está isolada na vida política iraniana. Ela está em um contexto de autoritarismo e violência. Lula não pode esquecer quem é Ahmadinejad quando visita o Irã. O presidente iraniano combate a diversidade religiosa e sua política é exatamente o contrário do que acontece no Brasil em termos de tolerância", disse Michel Gherman, da Juventude Judaica do Rio de Janeiro e integrante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa.
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