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Manifestantes após o anúncio dos resultados do segundo turno das eleições legislativas francesas, em Marselha, sul de França
Manifestantes após o anúncio dos resultados do segundo turno das eleições legislativas francesas, em Marselha, sul de França| Foto: EFE/EPA/TERESA SUAREZ

No primeiro turno eleitoral da França, em 30 de junho, a esquerda se mobilizou nas ruas contra a vitória da direita nacionalista, liderada pelo partido de Marine Le Pen (o Reagrupamento Nacional, RN).

Já na segunda fase de votação, neste domingo (7), manifestantes organizaram novos atos em Paris e outras cidades francesas que terminaram em confrontos com a polícia.

Em Nantes, no oeste da França, foram espalhados convites pelas redes sociais convocando os esquerdistas para as ruas dias antes do novo turno, "quaisquer que fossem os resultados", dizia um comunicado na internet.

Dois policiais ficaram feridos nas manifestações de comemoração pela vitória da extrema-esquerda. A mídia local informou que um dos oficiais foi atingido por um coquetel molotov.

Os manifestantes também lançaram fogos de artifícios contra os policiais, que responderam com gás lacrimogêneo.

Em Paris, os apoiadores de esquerda se reuniram na Place de la Republique, outra mobilização marcada pela violência. Manifestantes jogaram garrafas contra policiais que atuavam na região e outros episódios de confusão foram registrados no local, que contou com uma grande força policial.

As cidades de Lyon e Rennes também registraram confrontos, com um número indefinido de pessoas feridas.

A extrema-esquerda venceu as eleições legislativas na França em uma reviravolta política, neste domingo (30), mas não conseguiu a maioria absoluta na Assembleia Nacional (parlamento).

O bloco Juntos, do presidente francês, Emmanuel Macron, que tinha a maior bancada na última legislatura, embora também sem maioria absoluta, conseguiu o segundo lugar, com 168 legisladores, e a direita nacionalista, liderada por Marine Le Pen com o Reagrupamento Nacional (RN), ficou em terceira posição, com 143 cadeiras somadas aos aliados conservadores.

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