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O ditador da China, Xi Jinping, participa do Retiro de Líderes Econômicos da APEC, durante a conferência anual de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, no Centro de Convenções Moscone West, em São Francisco, Califórnia, EUA, 17 Novembro de 2023.
O ditador da China, Xi Jinping: Pequim não reconhece autonomia da ilha de Taiwan| Foto: EFE/JOHN G. MABANGLO

Um total de 18 aviões militares chineses cruzaram os limites marítimos do Estreito de Taiwan entre esta quarta-feira (13) e esta manhã (14), o número mais elevado desde novembro do ano passado, segundo informou o Ministério da Defesa Nacional (MDN) da ilha.

As expedições aconteceram pelo norte, sudoeste e leste da Área de Identificação Aérea de Taiwan. Apesar de ser uma fronteira não oficial, a linha média do Estreito foi respeitada por Taipei e Pequim durante décadas. No entanto, desde as últimas eleições na ilha, as ações chineses sobre o território se intensificaram.

Em fevereiro, o regime chinês negou a existência de uma "linha média" que divide o Estreito de Taiwan , alegando que "só existe uma China no mundo" e que "Taiwan é uma parte inalienável do território chinês".

De acordo com informações do MDN, 26 aeronaves (incluindo caças J-10, aviões de transporte Y-8 e drones) e dez navios de guerra foram detectados nas proximidades de Taiwan entre a manhã desta quarta-feira e quinta-feira.

O governo de Taipei afirmou que, em resposta às atividades chinesas, as Forças Armadas monitoraram a situação e utilizaram aviões de combate, navios da Marinha e sistemas de mísseis costeiros na região.

Desde o início deste ano, o Ministério da Defesa de Taiwan detectou a incursão de mais de 200 aeronaves militares chinesas na região.

A MDN afirmou que seu Exército "responderá com força" se aviões ou navios de guerra do regime chinês penetrarem no seu território insular, baseando-se no “direito à autodefesa.

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