Tbilisi – O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, decretou ontem estado de emergência na capital Tbilisi, em resposta aos protestos da oposição, que se manifesta há seis dias na cidade. Saakashvili é acusado de corrupção.

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O estado de emergência permite que autoridades prendam pessoas sem a necessidade de ordens judiciais, limitem o movimento de pessoas ou veículos, confisquem armas e fechem espaços públicos.

A medida vai vigorar pelas próximas 48 horas, ou "será levantado quando a situação se normalizar", afirmou há pouco o primeiro-ministro Zurab Nogaideli no canal de televisão privada Roustavi-2, ligada ao governo.

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Ontem, cerca de 400 pessoas tiveram que ser atendidas em diferentes hospitais de Tbilisi por causa das balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo utilizadas pela polícia da Geórgia para dispersar os manifestantes.