Funcionários da usina nuclear de Fukushima afirmam que estão recuperando o controle dos reatores danificados pela tsunami de março do ano passado. No entanto, a temperatura de uma das estruturas aumentou acentuadamente esta semana, chegando ao ápice de 73,3°C e levantando dúvidas sobre a estabilidade da usina.
A operadora do local, a Tokyo Electric Power (Tepco), foi forçada a aumentar a quantidade de água gelada injetada no reator número 2, o que registrou mais danos. Na noite de terça-feira, a temperatura da parte inferior do vaso de contenção do reator, onde acredita-se que está a maior parte do combustível fundido de urânio, caiu para 68,5°C. A Tepco afirma que está aplicando também água boricada no local para prevenir reações em cadeia, que seriam de alto risco.
Apesar da temperatura do reator ter aumentado cerca de 20°C na última semana, o número ainda está abaixo do limite estabelecido pela Comissão Reguladora de Energia Nuclear dos EUA, que estabelece uma máxima de 93°C. A Tepco diz que o aumento repentino nas temperaturas não contraria a garantia dada pelo governo, em dezembro, de que as três estruturas danificadas no tsunami de março de 2011 já estavam em estado "frio".
"A temperatura do reator aparentemente está perto de atingir seu auge", afirmou um porta-voz da operadora em coletiva esta semana.
No entanto, no ano passado, Goshi Hosono, o ministro encarregado pela ação de resposta ao desastre de Fukushima, admitiu que os técnicos não faziam a menor ideia da localização exata do combustível fundido.
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