Oceania, Ásia e boa parte da Europa e da África deram as primeiras boas vindas a 2007, mas as celebrações foram ofuscadas em parte pela série de explosões que atingiram a Tailândia, deixaram três mortos e levaram as autoridades a cancelar os festejos públicos.
A Austrália foi quem deu o pontapé inicial nos festejos. Os australianos comemoraram a chegada do ano novo 13 horas antes do Brasil. Enquanto ainda era 11h em Brasília, 1 milhão de pessoas se reuniram no porto da baía de Sydney para acompanhar a espetacular queima de fogos que marca o início do Ano Novo no continente. Ao som da trilha sonora do filme "007", em referência ao ano de 2007, foram consumidas três toneladas de fogos.
A festa da metrópole australiana, considerada uma das mais bonitas do mundo, custou o equivalente a R$ 6,5 milhões. Cerca de dois mil policiais se encarregaram da segurança no centro da cidade, tomado pelas pessoas que não se intimidaram nem mesmo pelo mau tempo.
O Japão comemorou a virada do ano exatamente 12 horas antes do Brasil, ao meio dia de Brasília. A agência da Polícia Nacional do Japão disse esperar quase 95 milhões de visitantes aos principais templos budistas e santuários durante os três primeiros dias de 2007.
A polícia japonesa também calcula que 15 mil pessoas escalem montanhas, sobretudo o Monte Fuji, para receber os primeiros raios de sol de 2007.
A despedida de 2006 foi triste em Bangcoc, em função de série de explosões que deixou dois mortos e trinta feridos. O governador da capital tailandesa cancelou as celebrações e pediu às milhares de pessoas reunidas no imenso centro comercial Central World Plaza que voltassem para casa.
Na China, o presidente Hu Jintao deu as boas-vindas a 2007 na Ópera de Pequim, enquanto que Taiwan optou por uma fórmula mais moderna: reunir milhares de pessoas e tocar simultaneamente tambores ao ritmo da canção do grupo Queen, "We will rock you".
O líder norte-coreano, Kim Jong-Il, desejou um feliz Ano Novo a seu colega cubano Fidel Castro, a quem felicitou por ter resistido bravamente às sanções econômicas americanas.
No continente europeu, uma celebração especial aconteceu na Romênia e na Bulgária - a partir de agora, esses países já fazem parte da União Européia.
Milhares de pessoas, a maioria turistas, lotaram o Times Square em Nova York para receber o ano novo. Bolsas grandes e mochilas foram proibidas e cachorros treinados para detectar bombas percorreram o lugar entre a multidão, que se estendeu desde a Broadway até o Central Park. Novamente foi proibido o consumo de álcool e os espectadores ficaram acomodados em zonas desiginadas para impedir que entrassem em bares até o fim do evento.
A festa deste ano teve mais de dez atrações distribuídas em três cenários diferentes, incluindo as cantoras Christina Aguilera e Toni Braxton, o grupo de rap Three 6 Mafia, a banda de country Rascal Flattis e o cantor Lionel Richie.
Apresentadores e artistas menos conhecidos começaram suas apresentações às 18h (21h no horário de Brasília). Como de costume, o clímax da noite foi a queda da bola às 23h59m (2h59m em Brasília) para marcar os últimos segundos de 2006, seguido por gritos, abraços e beijos entre uma chuva de confete e um céu iluminado com fogos artificiais. As músicas "Imagine", de John Lennon, e "New York, New York", de Frank Sinatra, embalaram a virada do ano.
Confira o slideshow com as imagens da entrada do Ano Novo
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura