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Avião da Royal Australian Air Force, o AP-3C Orion, retorna das buscas ao avião da Malaysia Airlines | Reuters/Jason Reed
Avião da Royal Australian Air Force, o AP-3C Orion, retorna das buscas ao avião da Malaysia Airlines| Foto: Reuters/Jason Reed

A equipe internacional que busca o avião da Malaysia Airlines no sul do oceano Índico terminou a sexta-feira (21) sem novidades, e o vice-premiê da Austrália disse que supostos destroços avistados por satélite durante a semana podem ter afundado.

Aviões e navios também retomaram as buscas no mar de Andaman, entre a Índia e a Tailândia, em áreas que já foram exaustivamente vasculhadas desde que o Boeing 777 desapareceu há quase duas semanas, na rota Kuala Lumpur-Pequim, com 239 pessoas a bordo.

Nenhuma peça do avião foi comprovadamente encontrada até agora, mas dois objetos que flutuavam numa remota área do sul do Índico foram consideradas uma pista factível, levando a uma frenética busca desde quinta-feira.

Mas na sexta-feira as autoridades australianas disseram que a primeira aeronave a fazer busca na zona marítima onde os objetos foram avistados por satélite há dois dias, cerca de 2.500 quilômetros a sudoeste de Perth, já estava voltando para a base sem nenhuma novidade.

"Algo que estava flutuando no mar há tanto tempo pode não estar mais flutuando", disse o vice-premiê Warren Truss a jornalistas em Perth. "Pode ter escorregado para o fundo."

Mas as buscas continuam, e as aeronaves da Austrália, Nova Zelândia e EUA receberão reforços da China e Japão no fim de semana.

"É praticamente o local mais inacessível que você pode imaginar na face da terra, mas se houver algo por lá vamos encontrar", disse o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, a jornalistas durante visita a Papua-Nova Guiné.

"Agora, pode ser apenas um contêiner que caiu de um navio. Simplesmente não sabemos, mas devemos às famílias, amigos e entes queridos fazer tudo o que pudermos para tentar resolver o que ainda é um extraordinário enigma."

A Índia anunciou o envio de dois aviões para as buscas no sul do Índico, além do envio de mais um avião e quatro navios ao mar de Andaman, onde o avião foi detectado pela última vez por um radar militar em 8 de março, quando estava a milhares de quilômetros daquela que deveria ser sua rota rumo a Pequim.

A busca pelo avião também continua em outras regiões, incluindo um amplo arco que vai do Laos ao Cazaquistão. Há suspeitas de que o avião pode ter sido vítima de sabotagem ou sequestro, mas os investigadores não descartam um problema técnico.

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