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Avião da Royal Australian Air Force, o AP-3C Orion, retorna das buscas ao avião da Malaysia Airlines | Reuters/Jason Reed
Avião da Royal Australian Air Force, o AP-3C Orion, retorna das buscas ao avião da Malaysia Airlines| Foto: Reuters/Jason Reed

As autoridades da Austrália retomaram nesta sexta-feira (21) as buscas no sul do Oceano Índico pelo avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 8 de março, mas as condições do tempo não são favoráveis e podem atrapalhar as operações.

Um primeiro avião Orion partiu durante a manhã e outras duas aeronaves, que estão a ponto de partir, o seguirão em uma viagem de quatro horas até o local onde foram localizados os possíveis destroços da aeronave.

A Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, sigla em inglês), que lidera as buscas no sul do Oceano Índico, explicou que um total de cinco aviões participam da missão, entre eles um Poseidon P8 de reconhecimento da Marinha americana.

Mas, "até o momento, não fomos informados por nenhuma observação", informou a AMSA.

Por sua vez, o vice-primeiro-ministro da Austrália, Warren Truss, disse à emissora local ABC que as condições meteorológicas na área das buscas não são particularmente boas e que tendem a piorar.

Acrescentou que as operações de busca, que somente podem ser feitas durante o dia, são "difíceis e desafiantes", pois os objetos podem ter se deslocado a uma grande distância do ponto original onde foram detectados pelos satélites no dia 16 de março passado.

As autoridades buscam um objeto de cerca de 24 metros e outros menores em uma área a aproximadamente 2,5 mil quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth e que podem estar relacionados com o voo MH370 da Malaysia Airlines.

Ontem à noite, a embarcação mercante norueguesa St. Petersburg chegou na área de buscas, que tem 23 mil quilômetros quadrados, e também são esperadas as chegadas de outro navio comercial e da embarcação de guerra Success, da Austrália.

Também ontem, enquanto aviões australianos, neozelandeses e americanos sobrevoavam a região, uma aeronave Hércules da Austrália lançou bóias no mar que servirão como referência para as buscas.

Apesar de ser considerada uma pista crível, o ministro da Defesa australiano, David Johnston, disse que "passarão muitos dias até que se tenha uma ideia da credibilidade e veracidade deste relato (do satélite)".

O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines cobria a rota Kuala Lumpur-Pequim e desapareceu dos radares cerca de 40 minutos depois da decolagem no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo.

Seus ocupantes eram 153 chineses, 50 malaios (12 deles da tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados, um italiano e outro austríaco.

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