Paul Douglas Peters, um banqueiro de investimento australiano, declarou-se culpado nesta quinta-feira por acorrentar uma bomba falsa no pescoço da jovem Madeleine Pulver em uma bizarra tentativa de extorsão no ano passado, na Austrália.

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Pulver estava sozinha estudando na mansão da família em Sidney, no dia 3 de agosto, quando Peters, de 51 anos, usando uma máscara e portando um taco de beisebol, colocou uma falsa bomba no pescoço da jovem, então com 18 anos. Foram necessárias dez horas para o esquadrão antibombas da polícia remover o artefato. Pulver não se machucou.

Peters deixou um bilhete exigindo dinheiro, junto com um endereço de e-mail. A polícia disse que imagens de vigilância mostraram Peters em diversos locais onde os agentes acreditam que ele acessou a conta de e-mail.

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Viajante frequente entre os Estados Unidos e a Austrália por causa de seu trabalho, Peters fugiu para os EUA e foi preso na casa de sua ex-mulher em Louisville, Kentucky, quase duas semanas depois do crime. Ele foi extraditado em setembro para a Austrália, onde permanece em custódia.

"Peters se arrepende profundamente e pede desculpas pelo impacto que o incidente causou em Pulver e na família dela", disse Crittenden à Associated Press após a audiência. Ela se recusou a dar detalhes.

A razão de Peters ter escolhido Pulver ainda é incerta. Documentos de um tribunal federal dos EUA mostram que Peters já trabalhou para um companhia ligada à família da jovem, mas Pulver repetidamente afirmou que a família não conhece ele. As informações são da Associated Press.