| Foto: GERARDO MORA/AFP

O ataque a uma boate de Orlando, o pior na história dos Estado Unidos, deixou 50 mortos e 53 feridos, segundo um novo balanço, divulgado neste domingo pelo prefeito da cidade, Buddy Dyer, em um caso que o FBI investiga como “ato terrorista”. “É com tristeza que anunciamos que não são 20, e sim 50 mortos, além do atirador”, afirmou Dyer sobre o número de vítimas, quase o dobro do anunciado inicialmente. “Outras 53 pessoas estão internadas.” O balanço inicial dava conta de 20 mortos e 40 feridos.

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O autor do ataque, morto em confronto com a polícia, foi identificado por redes de TV como sendo Omar Mateen, de 29 anos. Ele teria dupla cidadania – americana e afegã. Autoridades apuram se ele tinha ligações com o terrorismo islâmico. As informações iniciais indicam que ele não tinha antecedentes criminais.

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Omar Mateen teria passado por treinamento, segundo informações da CBS News. A cidade de Orlando declarou estado de emergência.

“A situação se tornou uma tomada de reféns”, descreveu, mais cedo, o chefe da polícia de Orlando, John Mina, em entrevista coletiva.

“Por volta das 5h, foi tomada a decisão de resgatar as pessoas que estavam sendo mantidas no local.” “Em certo momento, o suspeito retornou à boate, onde houve mais disparos”, assinalou Mina.

A polícia entrou no local usando explosivos e destruindo a parede com um veículo blindado conhecido como BearCat. O suspeito morreu na troca de tiros, segundo um relato policial. Mina informou que cerca de 30 pessoas foram resgatadas durante a operação.

De acordo com o jornal “The New York Times”, o tiroteio está sendo classificado como “incidente terrorista”. O atirador não era da área de Orlando e estaria “organizado e bem preparado”.

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“Se consideramos esse ato como terrorista? Certamente, estamos investigando, da perspectiva de todos os envolvidos, como um ato de terrorismo”, disse Danny Banks, agente especial e chefe do Departamento de Forças Policiais da Flórida. “Se é um caso de terrorismo doméstico ou internacional, é algo que iremos averiguar’.

O agente do FBI que cuida da investigação, Ronald Hopper, afirmou que há “sugestões de que esse indivíduo teria uma inclinação a uma certa ideologia. Mas, nesse momento, não podemos dizer com certeza”.

O ataque

O FBI anunciou que investiga o caso como um ato terrorista, considerando que o suspeito poderia ter “inclinação” pelo terrorismo islâmico.

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O atirador, munido de pelo menos um rifle de assalto e de uma pistola, teria feito reféns na boate Pulse, em Orlando, e morreu após troca de tiros com a equipe da SWAT.

Vários veículos de emergência foram acionados, incluindo o esquadrão antibombas e uma equipe de materiais perigosos. “Muitos feridos, não se aproximem do bairro”, aconselhou a polícia em seu Twitter.

Em sua conta no Facebook, a Pulse postou às 3h (horário de Brasília): “Saiam da Pulse e corram”. A publicação tem mais de 648 comentários, e alguns usuários da rede social relatam terem estado lá durante o tiroteio.