A Justiça do Colorado condenou Richard Heene, o pai do "menino do balão", a 90 dias de prisão incluindo 60 dias de serviços comunitários. O juiz também impôs condições que impedem que Heene se beneficie com a farsa durante os próximos quatro anos.
Diante do júri, Heen chorou e disse ter se arrependido, principalmente em relação ao desgaste causado às equipes de resgate. "Quero reiterar que estou muito, muito arrependido", disse.
A mulher de Richard, Mayumi Heene, não será presa, mas foi condenada a apenas 20 dias de serviços à comunidade.
Ambos admitiram ser culpados por enganar as autoridades e prestar informações falsas à polícia, em um golpe publicitário que visava promover um reality show.
Na terça-feira, o casal foi multado em US$ 42 mil (cerca de R$ 75 mil) pela farsa, segundo seus advogados. O valor seria equivalente aos custos das operações deflagradas para salvar o garoto Falcon, 6 anos, que na verdade não estava no balão.
A atenção mundial se voltou para os Hennes no dia 15 de outubro, quando foi divulgada a suspeita que o menino Falcon, de apenas 6 anos, estivesse a 2 mil metros de altura em um balão caseiro que o pai mantinha nos fundos de casa. O balão foi perseguido ao longo de 100 km no Colorado, sendo acompanhado ao vivo por inúmeras emissoras de tevê.
Cerca de cinco horas depois, Falcon apareceu são e salvo no sótão da garagem de sua casa. Tudo não passou de uma farsa tramada por seus pais para obter atenção da mídia.