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BOGOTÁ

Autor do atentado com carro bomba na Colômbia é identificado

O presidente da Colômbia, Iván Duque, fala à imprensa na escola de cadetes onde um carro com explosivos deixou 9 mortos e 54 feridos na manhã de quinta-feira (17), em Bogotá |  JUAN BARRETO / AFP
O presidente da Colômbia, Iván Duque, fala à imprensa na escola de cadetes onde um carro com explosivos deixou 9 mortos e 54 feridos na manhã de quinta-feira (17), em Bogotá (Foto:  JUAN BARRETO / AFP)

Editada às 20h para atualizar o número de vítimas.

O fiscal geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, declarou que já foi identificado o autor material do atentado, que dirigiu o carro bomba que causou a morte de dez pessoas e deixou 65 feridos na manhã desta quarta-feira (17), em Bogotá. Trata-se de José Aldemar Rojas Rodríguez, segundo a imprensa local. Ele não teria ordem de prisão vigente ou pendências com a justiça. Possíveis autores intelectuais ainda não foram identificados.

O incidente ocorreu dentro da Academia de Polícia General Santander, no sul de Bogotá, por volta de 9:30 (12:30 no horário de Brasília), após uma cerimônia de promoção de oficiais.

“Toda a nossa capacidade investigativa está voltada para desmascarar os terroristas em conjunto com a polícia”, disse Martínez, que ainda informou que o veículo estava carregado com 80 quilos de explosivos.

O partido político da antiga guerrilha das Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, condenou o atentado na Academia de Polícia General Santander e pediu às autoridades que "estabeleçam os fatos e capturem os responsáveis no menor tempo possível", segundo o jornal colombiano El Tiempo

“Este é um ataque em um centro acadêmico onde havia jovens e estudantes desarmados. É um ataque não apenas contra a juventude, ou contra a Força Pública, ou a polícia. É um ataque contra a sociedade”, declarou o presidente da Colômbia, Iván Duque, que viajou para o local para se reunir com a cúpula militar e funcionários do Ministério da Defesa e de outros departamentos do governo.

A imprensa local relata que as versões das testemunhas apontam que, após ter sido descoberto, o terrorista acelerou o seu veículo, passou por cima de um dos agentes e conduziu por cerca de 200 metros até o momento em que a explosão aconteceu.

 

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