Monsenhor John E. Doran renunciou ao seu cargo de vigário-geral da Arquidiocese de Newark após a prisão de um padre acusado de violar um acordo que o impedia de interagir com crianças, informou a arquidiocese neste sábado.
Doran, o 2o oficial dentro da arquidiocese, demitiu-se devido a "falhas operacionais" e deixará de ocupar uma posição de liderança, de acordo com a carta aos paroquianos pelo arcebispo John J. Myers.
A renúncia veio após os procuradores de Bergen County, New Jersey, prenderem o padre Michael Fugee na segunda-feira sob as acusações de violar uma ordem judicial de 2007 para evitar trabalhar com crianças depois que ele confessou anos antes ter apalpado um adolescente, de acordo com documentos judiciais.
"A gravidade da situação com o padre Fugee exigiu uma resposta cuidadosa e eficaz", Meyers escreveu na carta publicada no site da arquidiocese.
"A nomeação de um novo vigário-geral será apenas uma etapa de um plano abrangente para rever e, se necessário, fortalecer nossos protocolos internos e garantir que estamos fazendo tudo que podemos para proteger as crianças da nossa comunidade."
A arquidiocese disse que Doran havia assinado o acordo de 2007 com os promotores de Bergen County que impedia Fugee de trabalhar com crianças. Os procuradores de Bergen County disseram em um comunicado que ele havia violado o acordo, participando de retiros de jovens e ouvindo confissões de jovens.
Um porta-voz da arquidiocese disse que Myers irá nomear um substituto, mas não deu um prazo.
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