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O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, durante discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em setembro
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, durante discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em setembro| Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL

A Organização para a Libertação da Palestina (OLP), reconhecida internacionalmente como a única representante legítima do povo palestino por meio da Autoridade Palestina, disse nessa sexta-feira (18) lamentar a morte do líder do grupo terrorista Hamas, Yahya Sinwar.

Na quinta-feira (17), Israel confirmou que suas forças mataram Sinwar, arquiteto dos atentados terroristas em território israelense em 7 de outubro do ano passado, durante uma operação realizada na quarta-feira (16) em Rafah, na Faixa de Gaza.

“O Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) expressa suas condolências ao povo palestino e a todas as facções nacionais pelo martírio do grande líder nacional Yahya Sinwar, chefe do diretório político do Hamas”, afirmou o comitê da OLP em comunicado.

A OLP acusou Israel de cometer “massacres e genocídios” e pediu “união” de todas as facções palestinas pela “reivindicação total de nossos direitos, incluindo o direito de retorno, o fim da ocupação e o estabelecimento de nosso Estado palestino em todos os nossos territórios ocupados com base nas fronteiras de 1967, com Jerusalém como sua capital eterna”.

Em outra declaração, o movimento Fatah, do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou que a política de Israel de “assassinato e terrorismo não terá sucesso em destruir o desejo do nosso povo de alcançar seus legítimos direitos nacionais à liberdade e independência”.

O Fatah está oficialmente rompido com o Hamas desde 2007, ano seguinte à vitória do grupo terrorista nas eleições em Gaza, quando o Hamas expulsou o Fatah do enclave.

O presidente americano, Joe Biden, chegou a defender que a Autoridade Palestina, que controla partes da Cisjordânia, assuma o poder em Gaza após o fim da guerra com Israel, mas também indicou a necessidade de mudanças no corpo político. Israel se opõe à ideia.

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