As autoridades argentinas informaram nesta sexta-feira (9) que 13 pessoas morreram vítimas da explosão de gás que causou a queda de um prédio na cidade de Rosário, a terceira maior do país, localizada a cerca de 300 quilômetros de Buenos Aires.
A prefeita de Rosario, Mónica Fein, informou o novo número de mortos, todos eles identificados, e disse que a busca pelas oito pessoas que ainda estão desaparecidas continua.
"Sempre há esperanças, estamos trabalhando cuidadosamente para ter acesso a cada uma das áreas para a busca dos desaparecidos", disse Fein à imprensa.
A prefeita acrescentou que 11 feridos permanecem internados em diferentes hospitais da cidade, e que "a maioria está apresentando uma boa evolução".
O chefe da equipe de resgate, Ángel Poidomani, explicou que a remoção dos escombros na região deve levar "dois longos dias", já que será feito "todo o necessário para manter a segurança do local, portanto, levará tempo".
"À medida que as lajes vão sendo retiradas, o processo de remoção se dá por etapas: depois trabalham os cachorros, as sondas, a fibra ótica, e se nada é encontrado, voltamos", afirmou Poidomani.
Um vazamento de gás no subsolo causou uma forte explosão na manhã da última terça-feira, que causou a queda de um prédio e sérios danos a outros dois no centro da cidade de Rosario.
A investigação da explosão se concentra em um funcionário que operou o gás e seu ajudante, detidos horas depois do acidente.
O governo argentino decretou dois dias de luto nacional e os partidos políticos anteciparam o encerramento da campanha para as eleições primárias do próximo domingo.
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