Familiares em um necrotério de San Petesburgo, na Rússia, para reconhecimento das vítimas da queda do avião| Foto: STRINGER/RUSSIA/REUTERS

O presidente do Egito, Abdul Fattah al-Sisi, classificou nesta terça-feira (3) como “propaganda” as declarações do Estado Islâmico de que abateram o avião russo que caiu no Sinai no sábado (31), ressaltando que ainda é cedo para dizer o que causou o acidente.

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O porta-voz do Kremlim, Dmitry Peskov, também disse que é inapropriado ligar a tragédia que matou 224 pessoas à estratégia militar russa na Síria, onde ataque russos têm investido contra alvos dos jihadistas.

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Enquanto investigadores tentam descobrir as causas da queda, a companhia aérea russa Kogalymavia culpou fatores externo.

A agência federal russa de transporte aéreo, Rosaviatsia, no entanto, contestou as primeiras conclusões da Metrojet, que considerou “prematuras e não baseadas em fatos reais”.

O avião ia do balneário de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, a São Petersburgo quando perdeu contato 23 minutos após a decolagem. O avião da companhia Kogalymavia — que operava sob o nome de Metrojet — ia do balneário de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, a São Petersburgo quando perdeu contato 23 minutos após a decolagem no sábado.

O presidente Sisi também advertiu contra tirar conclusões precipitadas sobre o acidente e convidou todos os interessados a participar das investigações.

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“Quando há propaganda de que (o avião) caiu por causa do Estado Islâmico, essa é uma maneira de prejudicar a estabilidade, segurança e a imagem do Egito. Acredite em mim, a situação no Sinai, especialmente nesta área limitada, está sob nosso controle total”, disse Sisi à BBC.

Investigadores de todo o mundo estão colaborando com o Egito para esclarecer as causas do acidente e não descartam a hipótese de terrorismo — o braço egípcio do grupo extremista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria de um suposto atentado em represália aos bombardeios russos na Síria.