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Atentados

Autoridades de vários países condenam ataques no Sri Lanka

Igreja de Santo Antônio, em Colombo, destruída após a explosão. Foto: Ishara S. Kodikara/AFP. (Foto: )

Dezenas de autoridades se manifestaram sobre os ataques a igrejas e hotéis no Sri Lanka.

O presidente norte-americano Donald Trump disse no Twitter que os "Estados Unidos oferecem sinceras condolências ao grande povo do Sri Lanka. Estamos prontos para ajudar!"

A primeira-ministra do Reino Unido, Teresa May, disse no Twitter que "os atos de violência contra igrejas e hotéis no Sri Lanka são realmente assustadores, e minhas mais profundas condolências vão para todos os afetados neste momento trágico". "Devemos nos unir para garantir que ninguém nunca tenha que (praticar) sua fé com medo", ressaltou.

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, publicou em sua conta pessoal no Twitter, uma mensagem na qual condena os ataques em igrejas e hotéis que deixaram centenas de mortos e feridos no Sri Lanka na manhã deste domingo, 21. O número de mortes confirmadas já chega a 207. Outras 450 ficaram feridas.

"Mesmo neste dia sagrado, o extremismo deixa rastros de morte e dor. Em nome dos brasileiros, condeno os ataques que deixaram centenas de vítimas no Sri Lanka, inclusive em igrejas, onde se celebrava a Ressurreição de Cristo. Que Deus possa confortar os que agora sofrem!", disse Bolsonaro.

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, escreveu em uma mensagem ao seu homólogo cingalês estar "atordoado e horrorizado" com os "ataques terroristas covardes". O chanceler austríaco Sebastian Kurz escreveu no Twitter estar "profundamente abalado e preocupado com os ataques terroristas desonestos". O chefe da Comissão Executiva da União Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que soube dos atentados "com horror e tristeza".

Vladimir Putin, presidente da Rússia, denunciou as séries de ataques como "cruéis e cínicas". Em telegrama de condolências enviado ao líder do Sri Lanka, Putin disse que Moscou continua sendo um "parceiro confiável do Sri Lanka na luta contra o terrorismo internacional". Ele acrescentou que os russos "compartilham a dor dos parentes dos mortos e desejam uma recuperação rápida para todos aqueles que foram feridos".

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, chamou as explosões de "um ataque a toda a humanidade" e ofereceu suas condolências às famílias das vítimas e ao povo do Sri Lanka.

Bahrein, Catar e Emirados Árabes Unidos emitiram declarações por meio de seus ministérios de Relações Exteriores condenando os ataques. Os Emirados Árabes Unidos conclamaram "a comunidade internacional a fechar o cerco e erradicar o flagelo do terrorismo a fim de garantir a paz e a segurança internacionais".

O Catar disse querer enfatizar sua "firme posição em rejeitar a violência e o terrorismo". O Bahrein afirmou que "esses atos de terrorismo são incompatíveis com princípios religiosos e valores humanos e morais".

O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão também criticou os ataques. O porta-voz do ministério Mohammad Faisal disse em comunicado que o povo e o governo do Paquistão estão ao lado do Sri Lanka após as explosões.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, também condenou os ataques "devastadores" contra igrejas e hotéis no Sri Lanka. Em comunicado, Ardern se referiu aos disparos de 15 de março em duas mesquitas da cidade neozelandesa de Christchurch, nos quais 50 morreram.

"A Nova Zelândia condena todos os atos de terrorismo e nossa posição só foi fortalecida pelo ataque em nosso solo", disse Ardern. "A Nova Zelândia rejeita todas as formas de extremismo e defende a liberdade de religião e o direito de adoração com segurança."

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse estar "terrivelmente entristecido" com os atentados. Zarif disse no Twitter que "o terrorismo é uma ameaça global sem religião: deve ser condenado e confrontado globalmente".

O primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, chamou os ataques de "terrorismo cego" e ofereceu solidariedade ao povo do Sri Lanka. No Twitter, ele pediu misericórdia às "vítimas inocentes" e rápida recuperação dos feridos. Fonte: Associated Press.

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