Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Impasse

Autoridades da China avaliam negociar com Elon Musk para manter TikTok nos EUA

De embate contra Moraes a ser peça-chave na vitória de Trump: o movimentado ano de Elon Musk
Elon Musk se tornou uma das figuras mais relevantes ligadas a Trump em seu segundo mandato (Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER)

Ouça este conteúdo

Autoridades chinesas estariam avaliando negociar as operações da rede social TikTok com o magnata da tecnologia Elon Musk, que assessorará o governo de Donald Trump, em meio à possibilidade da Suprema Corte dos Estados Unidos confirmar a proibição do aplicativo no país, informaram veículos da imprensa americana como a Bloomberg e Wall Street Journal, nesta terça-feira (14).

De acordo com a Bloomberg, essa opção está sendo considerada se o TikTok não conseguir contornar sua proibição nos Estados Unidos, enquanto se aguarda uma decisão da Suprema Corte sobre a manutenção da lei que pode fechar a rede social no país se ela não se separar de sua controladora, a ByteDance, até 19 de janeiro, como estipulado pela regra.

A regulamentação, aprovada pelo Congresso dos EUA em abril do ano passado por democratas e republicanos, deu à chinesa ByteDance nove meses para encontrar um investidor de um país que não seja considerado um "adversário" dos Estados Unidos.

Os congressistas americanos justificaram a decisão argumentando que a plataforma representa uma ameaça à segurança nacional devido à possibilidade de o regime chinês obter acesso aos dados dos usuários.

Por sua vez, a China condenou repetidamente o que chamou de "repressão" dos Estados Unidos ao TikTok, alegando que se trata de "uma tática de intimidação" que acabará "saindo pela culatra" para Washington. O fechamento do TikTok nos EUA pode ocorrer um dia antes do retorno de Trump ao cargo, em 20 de janeiro.

Musk, que se tornou um dos aliados mais próximos do republicano eleito, tem interesses significativos na China, onde está localizada a principal base de produção global de sua empresa, a Tesla.

O magnata já havia defendido em abril que o TikTok não deveria ser banido dos EUA. "Fazer isso seria ir contra a liberdade de expressão, e não é isso que os Estados Unidos defendem", argumentou o empresário sul-africano, na ocasião.

Trump também já expressou seu apoio à permanência da empresa chinesa no país, apesar de ter tentado bani-la em seu primeiro mandato (2017-2021).

A China tem uma participação ativa na ByteDance, que lhe dá direito de veto sobre qualquer decisão da empresa.

Segundo o Wall Street Journal, em conversa com pessoas familiarizadas com o assunto, as discussões até o momento entre autoridades são mais favoráveis a deixar a proibição entrar em vigor e manter o TikTok sob propriedade da ByteDance para que as negociações possam continuar depois que Trump assumir a Casa Branca.

TikTok rejeita rumor de venda a Elon Musk: "pura ficção"

À agência de notícias EFE, o TikTok, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, classificou nesta terça-feira como "pura ficção" a possibilidade das autoridades chinesas venderem a rede social a Elon Musk.

"Não se pode esperar que façamos comentários sobre algo que é pura ficção", diz o curto comentário enviado à EFE por um porta-voz do TikTok, que tem uma de suas sedes em Singapura.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.