O Conselho nacional de Segurança da Ucrânia não exclui a possibilidade de declarar o estado de exceção no país devido à situação na península autônoma da Crimeia, de maioria russa.

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Assim informou a agência ucraniana "Unian", que cita Andrei Parubia, secretário deste Conselho que é um órgão consultivo e que, de acordo com a Constituição ucraniana, é liderado pelo presidente do país.

No entanto, Perubia acrescentou que esta é "só uma das possíveis variantes" e disse que "na realidade, a imposição do estado de emergência não permite a possibilidade de envolver o Exército".

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"Por isso, encontraremos outros meios de imprensa mais eficientes para conter a situação na península da Crimeia".

Governo ucraniano comanda aeroportos na Crimeia

O chefe do Conselho de Segurança da Ucrânia, Andriy Parubiy, afirmou nesta sexta-feira que os aeroportos nas cidades de Simferospol, capital da Crimeia, e na cidade litorânea de Sebastopol, estão sob comando ucraniano, apesar das tentativas de grupos armados de assumir o controle desses locais.

Mais cedo, o ministro do Interior ucraniano, Arsen Avakov, declarou que tropas da Marinha russa estavam bloqueando o acesso aos aeroportos e descreveu o ato como uma "invasão e ocupação militar".

Mas Parubiy afirmou posteriormente que os aeroportos continuavam sob controle ucraniano, segundo a agência de notícias Interfax. Ele afirmou que os homens armados estabeleceram postos de verificação do lado de fora dos aeroportos, mas "na verdade os aeroportos são controlados pelas forças da lei ucranianas".

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O Serviço de Guarda de Fronteira ucraniano informou que cerca de 30 paraquedistas russos da 810º Brigada da Frota Russa no Mar Negro haviam tomado posições do lado de fora da base da guarda na área de Sebastopol e que eles disseram que estavam no local para evitar que as armas da base fossem tomadas por extremistas.

Parubia se referia à tensão registrada entre as novas autoridades de Kiev e a república autônoma da Crimeia, onde a população de fala russa é majoritária e onde o Parlamento aprovou realizar um referendo para ampliar a autonomia.