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Sobrevivente do naufrágio no mar Jônico, em Kalamata, na Grécia, espera dentro de um armazém na cidade portuária
Sobrevivente do naufrágio no mar Jônico, em Kalamata, na Grécia, espera dentro de um armazém na cidade portuária| Foto: EFE/EPA/Angelos Tzortzinis

As autoridades da Grécia detiveram nesta quinta-feira (15) nove egípcios acusados de tráfico de seres humanos como parte das investigações devido ao naufrágio de um barco de pesca no mar Jônico que deixou ao menos 78 mortos e centenas de desaparecidos

Segundo informou a televisão pública ERT, os nove egípcios, que estão entre os 104 resgatados do naufrágio, enfrentam acusações de formação de organização criminosa com o objetivo de traficar imigrantes.

De acordo com depoimentos de alguns dos resgatados relatados pela imprensa grega, o barco de pesca de 30 metros de comprimento inicialmente deixou a costa egípcia, fez uma parada no leste da Líbia e depois partiu para a Itália.

O barco sobrecarregado, no qual viajavam entre 500 e 700 migrantes de acordo com a imprensa local, afundou depois de virar na manhã de quarta (14) a sudoeste da península grega do Peloponeso.

Hans Leijtens, diretor-executivo da Frontex, agência de fronteiras da União Europeia (UE), esteve nesta quinta-feira na sede da autoridade portuária da cidade de Kalamata, para onde foram transferidos os resgatados.

“Estou aqui para entender melhor o que aconteceu e expressar minha solidariedade e ajuda aos colegas gregos [da Guarda Costeira Grega] que fizeram todo o possível para salvar vidas”, disse Leijtens.

Os nove detidos tinham um site para atrair pessoas que querem emigrar para a Europa e cobravam entre 4 mil e 6 mil euros por migrante, afirmou a ERT.

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