Ex-prisioneiros levaram flores a Auschwitz-Birkenau| Foto: Peter Andrews/Reuters

Sobreviventes do Holo­causto, políticos e líderes religiosos marcaram ontem o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto com orações e alertas para que tais horrores não se repitam. Os eventos ocorreram em locais como Auschwitz-Birkenau, o ex-campo de concentração no sul da Polônia onde alemães mataram pelo menos 1,1 milhão de pessoas, em sua maioria judeus. Em Varsóvia, pessoas oraram em frente a um monumento aos combatentes do Levante do Gueto de Varsóvia, ocorrido em 1943.

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O Papa Bento XVI, de sua janela na Praça de São Pedro, no Vaticano, disse que a humanidade precisa estar sempre alerta para que acontecimentos como o Holocausto, motivados por racismo, não se repitam. "A lembrança dessa imensa tragédia, que acima de tudo atingiu de forma tão dura o povo judeu, deve servir como um alerta constante para que os horrores do passado não se repitam, e para que toda forma de ódio e racismo seja superada (...)"

Data

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A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu em 2005 o dia 27 de janeiro como o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto – 6 milhões de judeus e milhões de outras vítimas da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. A data foi escolhida porque marca a libertação, em 1945, dos prisioneiros de Auschwitz, o mais conhecido campo de concentração dos nazistas.

"Aqueles que passaram pelos horrores dos vagões, dos guetos e dos campos de concentração testemunharam o pior da humanidade e conhecem muito bem a dor de perder entes queridos para uma violência sem sentido", disse em nota o presidente americano, Barack Obama.

Este ano, o principal evento para lembrar a data foi a abertura de uma exibição organizada por peritos russos. A exibição mostra o sofrimento de soviéticos em Auschwitz e o papel dos soviéticos na liberação do campo.