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Autoridades prendem suspeito de enviar cartas com ricina

Autoridades da cidade de Tupelo, no Estado do Mississipi, nos Estados Unidos, detiveram um novo suspeito de participação no caso de envio de cartas com a substância letal ricina ao presidente Barack Obama e a um senador republicano, informou neste sábado (27) a imprensa local.

O chefe de polícia de Tupelo, Tony Carleton, confirmou hoje que as autoridades detiveram um homem identificado como James Everett Dutschke por volta da 1h (3h de Brasília), segundo o "Northeast Mississipi Daily Journal". Dutschke, que é instrutor de artes marciais, foi detido quando estava em sua casa.

Ele é o segundo a ser preso suspeito de ter enviado as cartas. Na última terça-feira o primeiro suspeito, Paul Kevin Curtis, foi liberado pela polícia com a justificativa de que "a investigação posterior revelou novas informações".

Segundo um agente do FBI, a polícia fez uma busca na casa e no carro de Curtis, na qual nenhum resíduo de ricina foi encontrada. Também não foi encontrada nenhuma matéria-prima para a fabricação do produto, nem as ferramentas necessárias, e a análise do histórico de seu computador não encontrou nenhum indício de pesquisa que poderia estar relacionado ao caso

As cartas com ricina foram descobertas na semana passada, quando o país ainda estava abalado com os atentados executados no fim da maratona de Boston.

Elas estavam endereçadas ao presidente Obama, ao senador republicano Roger Wicker, de Mississippi, e a uma juíza de paz do mesmo Estado, Sadie Holland, e diziam: "Talvez eu terei sua atenção agora, mesmo que isso signifique que alguém tem que morrer. Isto tem que acabar. Ver um erro e não apontá-lo é tornar-se um parceiro silencioso na continuidade desse erro".

A carta endereçada a Obama foi encontrada em uma estação de triagem a 6 km da Casa Branca.

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