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Autoridades protocolam ação antitruste contra o Facebook nos EUA

Facebook vai remover conteúdo que negue o holocausto
Mark Zuckerberg, diretor-executivo do Facebook (Foto: Drew Angerer/AFP)

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Um grupo de 48 procuradores-gerais de estados norte-americanos protocolou uma ação judicial antitruste contra o Facebook nesta quarta-feira (9), sob a alegação de que a gigante do Vale do Silício atuou de "maneira predatória" ao comprar rivais menores, entre eles Instagram e WhatsApp. A informação foi confirmada pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James.

De forma coordenada, a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês), que regula a competição nos Estados Unidos, também entrou com um processo contra a empresa na Corte Distrital de Washington, D.C. "Por quase uma década, o Facebook usou sua dominância e monopólio para destruir rivais menores e acabar com a competição, às custas do usuário comum", acusou Letitia James.

Segundo a ação, além da aquisição de concorrentes, a companhia fundada por Mark Zuckerberg impõe regras injustas a desenvolvedores de softwares independentes, que ficariam proibidos de criar tecnologias semelhantes para outros parceiros.

No mandado de segurança que busca junto à Justiça Federal, o FTC defende, entre outras medidas, a alienação de ativos do Facebook, inclusive WhatsApp e Instagram, a proibição de normas para desenvolvedores de programas e a exigência de que a tech solicite aprovação para futuras fusões e aquisições.

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