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Ponte Kerch
Em foto divulgada nas redes sociais, banhistas assistem a abatimento de mísseis na Ponte Kerch, que liga Rússia à Crimeia.| Foto: Reprodução X

Autoridades russas informaram neste sábado (12) que 3 mísseis ucranianos foram abatidos sobre a Ponte Kerch, que conecta a Rússia à Crimeia. As informações são da CNN Brasil. A ponte vem sendo alvo de ataques durante o conflito. Um dos últimos, em julho, deixou duas pessoas mortas e foi classificado como um ato terrorista pelo governo russo.

O chefe da Crimeia nomeado pela Rússia, Sergey Aksyonov, confirmou a derrubada dos mísseis pelas forças de defesa aérea russas e garantiu que a ponte não foi danificada. Fotos e vídeos divulgados em redes sociais mostraram uma fumaça branca saindo da ponte e o tráfego foi bloqueado temporariamente.

Por conectar a Rússia à península ocupada em 2014, a ponte sobre o estreito de Kerch configura uma importante rota de abastecimento para as forças do Kremlin.

Em outubro de 2022 a ponte foi alvo de mais um ataque, quando um caminhão-tanque explodiu e danificou parte da estrutura. O Kremlin culpou Kiev pela explosão.

Com cerca de 19 quilômetros, a Ponte Kerch foi inaugurada pelo próprio presidente russo, em 2018. Em julho ela foi atingida por dois ataques. Em um deles, um oficial de segurança ucraniano disse à CNN que Kiev era responsável.

Praias abertas

Também neste sábado, diversas praias na cidade ucraniana de Odesa, às margens do Mar Negro, foram oficialmente abertas para banho pela primeira vez desde o início da invasão russa. Fica estabelecido, porém, que o banho é proibido durante alertas de ataques aéreos, segundo as autoridades locais.

Odesa comporta o principal porto da Ucrânia e, ao longo do conflito, já sofreu repetidos ataques de mísseis e drones. O mar na região ficou cheio de minas marítimas e, para garantir a segurança de moradores e banhistas, a costa foi fechada.

A decisão de abrir as praias foi tomada em conjunto pelas administrações civil e militar da cidade, segundo informações divulgadas pelo governador de Odesa, Oleh Kiper, no aplicativo de mensagens Telegram.

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