Autoridades ambientais da China lançaram água de um reservatório para dentro de um rio no nordeste da China numa tentativa de diluir o vazamento tóxico que ameaça uma cidade de 9 milhões de habitantes e decidiram não alertar a população de imediato sobre o fato, denunciou o jornal chinês "Diário da Juventude da China" nesta sexta-feira.
Somente uma semana depois da explosão numa petroquímica da região, a população da cidade, uma das maiores da China, foi alertada de que uma torrente de 100 toneladas de benzeno, uma substância química altamente tóxica, entrara no Rio Songhua e rumava em sua direção e que o suprimento de água estava sendo suspenso. Houve pânico para compra de garrafas de água e suprimentos. Nesta sexta-feira, Harbin completou três dias sem água.
A explosão ocorreu no dia 13, e cinco pessoas morreram. Segundo o diário chinês, autoridades ambientais da cidade próxima ao incidente decidiram esconder os acontecimentos e ordenaram a tentativa de diluição dos poluentes. A informação foi atribuída a um engenheiro, não identificado.
A denúncia ocorre num momento em que o presidente Hu Jintao tem tentado promover a transparência do governo.
- Muitos governos locais ainda são relutantes em tornar públicas notícias ruis. Não têm confiança em sua capacidade de gerir crises. É um hábito - reconheceu o diretor do Departamento de Administração Pública da Universidade do Povo, Mao Shoulong.
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