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Vaticano – Um milagre ocorrido em 1999, em São Paulo, vai tornar o franciscano Antônio de Sant’Ana Galvão (1739–1822), frei Galvão, nascido em Guaratinguetá, interior de São Paulo, oficialmente santo. No sábado à tarde, a Congregação para a Causa dos Santos, do Vaticano, deu o último aval para a canonização.

Em 1998, a Santa Sé já havia reconhecido o primeiro milagre de frei Galvão, necessário para sua beatificação. "Agora só falta uma parte burocrática, mas fundamental para sabermos a data da canonização, que é o papa assinar o documento aprovado pelo Vaticano", explica padre Armênio Rodrigues Nogueira, capelão do Mosteiro da Luz, em São Paulo, que foi fundado pelo frei em 1774. Uma das possibilidades é que o Papa assine o documento em maio, quando estiver no Brasil. Outra, é que isso seja feito nos próximos dias para a cerimônia de canonização ser celebrada no país. O segundo milagre só pode ser divulgado após a assinatura do decreto. A irmã Célia Cadorin, postuladora da causa (advogada do beato junto ao Vaticano), porém, adianta detalhes, além da data e da cidade do acontecimento. "O milagre do frei é referente a uma gestação complicada, depressão ou doença de criança", conta. "Envolveu muitos médicos e ‘provavelmente’ ocorreu num hospital."

O processo de seleção do milagre durou seis anos – de outubro de 1998 a outubro de 2004. Durante esse tempo, irmã Célia analisou 5.643 graças registradas no Mosteiro da Luz. Dessas, 3.520 eram relacionadas a curas.

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