O Boeing 737-800 da Ethiopian Airlines que caiu na segunda-feira no mar perto de Beirute tinha oito anos de uso e havia sido arrendado de uma divisão do conglomerado financeiro norte-americano CIT Group, informou a companhia aérea.
"A aeronave tinha manutenção. A última manutenção foi em 25 de dezembro - foi uma checagem normal. Não havia problema técnico nenhum", disse o executivo-chefe Girma Wake a jornalistas em Adis Abeba, capital etíope.
"Ele partiu daqui ontem sem comentário algum. Ele deixou Beirute sem comentário algum", acrescentou.
O avião, com 90 ocupantes, caiu no mar minutos depois de decolar em Beirute, onde o tempo era ruim na manhã de segunda-feira. Não há sinal de sobreviventes.
A Ethiopian Airlines informou que o esse Boeing 737-800, versão recente do modelo mais vendido da Boeing, havia saído da fábrica norte-americana em 2002, e em setembro de 2009 fora arrendado da empresa CIT Aerospace, parte do grupo de crédito comercial CIT Group.
A CIT, holding bancária e fornecedora de crédito principalmente para pequenas e médias empresas, emergiu recentemente da recuperação judicial nos EUA, resultado da crise financeira global. Nem o CIT nem a Boeing se manifestaram sobre o acidente.
A CIT é um nome conhecido no setor da aviação, gerindo uma frota com mais de 300 aeronaves. Ela fornece arrendamento e financiamento a mais de cem companhias aéreas, de acordo com o seu site.
A Ethiopian Airlines tem outro Boeing 737-800 arrendado, e na semana passada a empresa anunciou que encomendara outros dez para ampliar sua frota.
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