O presidente Mahmoud Ahmadinejad disse nesta terça que o Irã está mais forte do que nunca e advertiu que seu Exército vai "cortar a mão" de qualquer um que atacar o país. Mas o desfile militar onde ele fez a declaração foi atrapalhado pela queda de um avião da Força Aérea, que deixou sete mortos.
A televisão estatal mostrou imagens da aeronave em chamas cercada por caminhões de bombeiros num local ao sul de Teerã. Não há informações oficiais sobre a causa do acidente. A responsabilidade pelas quedas recai, em parte, sobre as sanções impostas pelos Estados Unidos, já que as medidas dificultam a compra de peças de manutenção. Especialistas também dizem que as companhias aéreas locais têm poucos recursos e não fazem a devida manutenção das aeronaves.
Emissoras de rádio e televisão estatais não especificaram que tipo de avião caiu, dizendo apenas que ele era usado para transporte militar. O desfile desta terça-feira incluiu jatos de fabricação norte-americana e bombardeiros adquiridos pelo Irã antes da Revolução Islâmica de 1979, bem como aviões comprados recentemente da Rússia e o jato de fabricação iraniana conhecido como Saeqeh, ou raio. O desfile marcou o aniversário do início da guerra Irã-Iraque, que entre 1980 e 1988 matou cerca de 1 milhão de pessoas.
A prontidão militar iraniana é tanta que "nenhum poder se atreveria imaginar uma invasão contra o Irã", disse Ahmadinejad em discurso durante o desfile. "A nação iraniana resistirá a todos os invasores. Nossas forças armadas cortarão as mãos de qualquer um antes que disparem contra a nação iraniana", disse ele.
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