Um avião da companhia aérea EgyptAir, que viajava entre Alexandria e Cairo, foi sequestrado na manhã desta terça-feira (29). Desviada de sua rota, a aeronave pousou no Chipre, entre receios de um novo atentado na região.
Novas peças analisadas “muito provavelmente” são de avião desaparecido
Leia a matéria completaDurante as negociações para a soltura dos reféns, o governo do Chipre anunciou, no entanto, que o sequestro do avião não estava relacionado ao terrorismo.
De acordo com as autoridades egípcias, um homem ameaçou a aeronave dizendo ter explosivos, o que não havia sido confirmado. A companhia aérea afirmou que, após o pouso, todos os passageiros foram libertados, exceto quatro estrangeiros e a tripulação. Havia em torno de 60 pessoas na aeronave.
Circulavam durante a manhã informações desencontradas a respeito do incidente. Uma rádio do Chipre, por exemplo, afirmou que o sequestrador tinha possivelmente razões pessoais para o crime, pois sua ex-mulher mora no país. Ele teria pedido que uma carta, em árabe, fosse entregue à ex-mulher.
O Ministério das Relações Exteriores do Chipre anunciou que o nome do sequestrador é Seif Eldin Mustafa. Sua nacionalidade não foi divulgada.
Anteriormente a mídia egípcia havia identificado o sequestrador como Ibrahim Samada, com nacionalidade do país. Também havia informações de que ele era líbio, e relatos sugeriam que ele não sabia falar árabe.
No meio-tempo, o aeroporto de Lárnaca, no sul do Chipre, cancelou todos os pousos e decolagens ali.
Esse é o segundo incidente grave envolvendo aeroportos egípcios nos últimos meses. Em outubro de 2015, um avião explodiu na península do Sinai, em um atentado reivindicado pela organização terrorista Estado Islâmico, com saldo de 224 mortos.
O Egito, cuja economia depende do turismo, é afetado diretamente por esses ataques, sofrendo com a queda drástica no número de visitas ao país. Desde o atentado no Sinai, o país perdeu ao menos US$ 1,3 bilhão na receita da indústria turística.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião