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Um total de 22 aeronaves e 40 navios chineses vão ajudar nas buscas pelo voo da Malaysia Airlines que desapareceu cokm 239 pessoas à bordo | EFE/EPA/Gu Feng
Um total de 22 aeronaves e 40 navios chineses vão ajudar nas buscas pelo voo da Malaysia Airlines que desapareceu cokm 239 pessoas à bordo| Foto: EFE/EPA/Gu Feng

Malásia investiga possível falha de segurança em aeroporto

Autoridades da Malásia estão examinando gravações de câmeras de segurança e interrogando oficiais de imigração e guardas do aeroporto internacional de Kuala Lumpur, preocupadas com a possibilidade de que uma falha de segurança possa estar conectada ao desaparecimento do voo MH370, da Malaysia Airlines.

Suspeitas de que o voo, que tinha como destino Pequim, mas desapareceu com 239 pessoas a bordo, foi sequestrado ou alvo de explosão cresceram depois que autoridades descobriram que pelo menos dois passageiros usaram passaportes roubados.

Leia a matéria completa.

O avião da companhia Malaysia Airlines desaparecido desde sábado (8) com 239 pessoas a bordo sumiu do radar uma hora após decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim e não duas como havia sido informado pelas autoridades, se corrigiu neste domingo (9) o Departamento de Aviação Civil da Malásia.

INFOGRÁFICO: Confira a rota do avião desaparecido

O diretor do organismo, Azharuddin Abdul Rahman, declarou que a última posição do voo MH370 no radar antes de perder o sinal foi às 01h30 (local, 14h30 da sexta-feira em Brasília), segundo o jornal malaio Star.

"O sinal desapareceu de repente", acrescentou Azharuddin aos jornalistas na cidade malaia de Sepang.

O Boeing 777-200 partiu de Kuala Lumpur às 00h41 (local, 13h41 da sexta-feira em Brasília) e devia aterrissar em Pequim seis horas mais tarde.

O avião transportava 239 pessoas de 14 nacionalidades, entre eles 229 passageiros, incluídos dois menores de idade, e 12 tripulantes, todos malaios.

A investigação também quer descobrira porque dois dos passageiros entraram no avião com passaportes falsos, roubados na Tailândia, do italiano Luigi Marald e o austríaco Christian Kozel.

A companhia aérea e as autoridades malaias evitaram até o momento confirmar um possível acidente do avião, que, segundo a Marinha vietnamita, pode ter acontecido a cerca de 300 quilômetros ao sul da ilha de Tho Chu, no golfo da Tailândia.

Um avião do Vietnã localizou no sábado à tarde, antes que de serem paralisadas as buscas aéreas por falta de luz, duas manchas de óleo ao sul de Tho Chu.

O primeiro resíduo estava a 7.55 graus de latitude norte e 103.18 graus de longitude leste, e o segundo cerca de 150 quilômetros ao sul de Tho Chu. Ambas as manchas poderiam ter sido deixadas pelo carburante da nave desaparecida.

Equipes de busca e resgate de Malásia, Cingapura e Vietnã retomaram neste domingo o rastreamento na região e, até o momento, não encontraram restos do avião.

A China mantém oito navios em alerta para colaborar, além de uma pequena frota aérea preparada para decolar, enquanto o destróier americano USS Pinckney, que transporta dois helicópteros MH-60R equipados para resgate e busca deve chegar hoje à região.

"Já se passaram mais de 24 horas desde o último contato com o (voo) MH370. A operação de busca e resgate ainda não descobriu o que aconteceu com o avião", informou hoje a Malaysia Airlines em seu último comunicado.

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