O chefe operacional da Al-Qaeda no Paquistão, Badar Mansoor, morreu nesta quinta-feira em um ataque com míssil executado por um avião teleguiado americano (drone) na região noroeste do país, anunciaram os serviços secretos paquistaneses.

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O ataque aconteceu em Miranshah, principal cidade do distrito tribal do Waziristão do Norte, reduto dos talebans paquistaneses aliados da Al-Qaeda, informaram à AFP várias fontes dos serviços secretos paquistaneses, assim como fontes do grupo insurgente.

Horas antes, fontes militares haviam anunciado a morte de quatro insurgentes islamitas em um ataque de drone em Miranshah.

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"Badar Mansoor morreu no ataque com mísseis desta noite em Miranshah", afirmou à AFP um oficial do serviço secreto que pediu anonimato.

Outras fontes confirmaram a informação e afirmaram que a esposa do extremista também morreu no ataque.

"A morte de Mansoor é uma grande derrota para as capacidades da Al-Qaeda de atacar no Paquistão. Depois que Ilyas Kashmiri morreu ou ficou inativo, Badar Mansoor se tornar o chefe de fato da Al-Qaeda no Paquistão", disse a mesma fonte.

"Se a morte for confirmada, será uma excelente notícia para a luta antiterrorista na região. Ele era um dos principais objetivos dos Estados Unidos e do Paquistão", afirmou à AFP um analista ocidental que pediu para não ser identificado.

Badar Mansoor, com idade por volta de 40 anos e natural de Dera Ghazi Khan, no centro do Paquistão, era o principal acusado por vários atentados suicidas executados no país nos últimos quatro anos, que deixaram 5.000 mortos desde meados de 2007.

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