Aviões de guerra líbios lançaram nesta segunda-feira (7) uma ofensiva a posições rebeldes no porto e terminal petrolífero de Ras Lanuf, a 200 quilômetros ao leste de Sirte, na tentativa de bloquear o avanço da oposição a Muamar Kadafi na capital Trípoli.
Rebeldes na região disseram que podem tomar as forças de elite de Kadafi em terra, mas ainda temem serem derrotados pelo poder aéreo do ditador.
A Líbia caminha para uma guerra civil que pode durar semanas, ou mesmo meses, após 41 dias de tentativa dos rebeldes de tirar o governante do poder. O uso da artilharia aérea nos ataques é um sinal de que o regime está preocupado com a necessidade de conter o avanço dos rebeldes em direção à cidade de Kadafi, Sirte.
A rebelião contra Kadafi, que começou no dia 15 de fevereiro, já é a mais longa e mais sangrenta entre as revoltas rápidas ocorridas contra os líderes autoritários nos vizinhos Egito e Tunísia.
O porta-voz do governo da Líbia, Abdel-Majid al-Dursi, negou rumores de que teria havido uma tentativa de assassinato contra Kadafi. A especulação surgiu no domingo, quando residentes da capital acordaram ao som de artilharia pesada normalmente incomum mesmo nos dias atuais.
Centenas se não milhares de pessoas morreram desde que os protestos começaram na Líbia, embora as restrições ao trabalho da mídia dificulte o cálculo exato. Mais de 200 mil pessoas já deixaram o país, a maioria delas de trabalhadores estrangeiros. O êxodo está criando uma crise humanitária em toda a fronteira com a Tunísia. As informações são da Associated Press.
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