Garota palestina observa o vidro traseiro de um veículo danificado após explosões em Ashkelon| Foto: Amir Cohen / Reuters

Caças israelenses bombardearam alvos no sul de Gaza depois que escureceu nesta terça-feira (3) em resposta a um ataque com foguete que atingiu a cidade portuária israelense de Ashkelon no mesmo dia, danificando carros.

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Não havia informações sobre vítimas logo depois que os caças israelenses atingiram túneis de contrabando ligando Gaza ao Egito nesta terça e dispararam um míssil contra um campo de treinamento do braço armado do movimento islâmico Hamas, que governa a faixa territorial.

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, advertira o Hamas sobre uma resposta severa a qualquer outro disparo de foguete a partir de Gaza, embora o ministro da Defesa do país, Ehud Barak, tenha dito que não prevê uma nova ofensiva total.

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Ambos os lados determinaram cessar-fogo em 18 de janeiro, depois de 22 dias de uma ofensiva devastadora em Gaza, durante a qual 1.300 palestinos morreram, incluindo mais de 700 civis.

Onze soldados israelenses e três civis foram mortos desde o início do conflito, no fim de dezembro.

Ninguém assumiu de imediato responsabilidade pelo ataque com foguete em Ashkelon.

Israel avisou moradores palestinos com antecedência que iria atingir alvos na cidade fronteiriça de Rafah e eles saíram de suas casas para evitar ferimentos.

Mais cedo, Olmert prometera que "a menor provocação provocaria a reação mais severa" até que cessassem os disparos com foguetes contra Israel.

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"Em geral, preferimos agir em vez de fazer declarações. E quando agimos, isso é ouvido de uma ponta à outra do país e de uma ponta à outra de Gaza", disse ele durante uma visita ao norte de Israel.

O Egito tem tentado, com o apoio dos EUA, promover uma trégua duradoura que colocaria fim ao contrabando de armas palestino e levaria à reabertura das passagens de fronteira de Gaza, uma das principais exigências do Hamas.