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Aviões de combate sírios bombardearam um dos principais hospitais em território sob domínio dos rebeldes, no norte do país, segundo ativistas e imagens de vídeo.

Onze civis, incluindo dois médicos, foram mortos no ataque de quarta-feira (11) contra o hospital na localidade de al-Bab, 30 quilômetros a nordeste da cidade de Aleppo, de acordo com relato do grupo de oposição Centro de Mídia de Aleppo, nesta quinta-feira (12).

Imagens de vídeo postadas no YouTube mostram o corpo inerte de uma criança pequena sendo levado por um homem para o hospital. Um outro menino está estendido no chão, com sangue na cabeça e o corpo coberto de pó. Na gravação, o local está cheio de poeira. Pelo chão se veem destroços e aparelhos de ar-condicionado esmagados.

Segundo o Centro de Mídia de Aleppo, as unidades de radiologia e de emergência foram destruídas no ataque.

Durante os dois anos e meio de conflito, iniciado com manifestações pró-democracia, contra as quatro décadas da família Assad no poder, a Força Aérea síria bombardeou escolas, hospitais e padarias -- alvos ilegítimos pelas convenções da guerra.

Mais de 100 mil pessoas foram mortas no conflito e as potências mundiais, divididas sobre a crise na Síria, não têm sido capazes de conter a violência.

O governo sírio não fez comentários sobre o ataque, mas a agência estatal de notícias Sana informou nesta quinta-feira que o Exército matou 14 "terroristas" - termo usado para designar os rebeldes - ao norte de al-Bab, em uma operação contra um comboio dos militantes.

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