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Oriente Médio

Aviões teleguiados de Israel matam líderes palestinos

Israel matou dois líderes palestinos nesta sexta-feira (9) num ataque aéreo contra um carro na Faixa de Gaza, afirmaram autoridades em Gaza e o Exército israelense. Um terceiro homem também ficou ferido no ataque que aconteceu logo depois que dois foguetes foram disparados contra Israel desde o território controlado pelo Hamas, sem provocar estragos ou vítimas. O Hamas informou que mais dois militantes foram mortos por Israel depois deste episódio. Pelo menos dois homens estavam dentro do veículo, um pequeno carro azul metálico, quando a explosão ocorreu, segundo testemunhas. Imagens da Reuters TV mostraram um corpo carbonizado sendo retirado do local. O Exército israelense afirmou em comunicado que um dos mortos era Zuheir al-Qessi que, segundo palestinos, chefiava os Comitês de Resistência Popular (CRP), que é um grupo que reúne ativistas armados de diferentes facções. O Exército disse que os militantes estavam preparando ataques contra Israel através da fronteira egípcia nos "próximos dias", sugerindo que o ataque aéreo sobre o carro foi necessário para evitar o atentado planejado. O CRP reivindicou a responsabilidade por uma série de ataques a foguetes e disse que no mês passado os ataques foram uma resposta ao o quê considerou como ameaças de judeus extremistas contra a mesquita al-Aqsa em Jerusalém. O segundo homem morto, Mahmoud al-Hanani, foi identificado em Gaza como um líder militante local, originalmente da Cisjordânia. Uma autoridade do Hamas afirmou que Hanani havia sido exilado por Israel há cinco anos, negando notícias anteriores de que ele havia sido um dos libertados de uma prisão israelense no ano passado como parte de um acordo de troca de prisioneiros para conseguir a libertação do soldado israelense Gilad Shalit. Qessi foi eleito chefe do CRP em agosto, depois que Israel matou o seu antecessor num ataque aéreo em Rafah, sul da Faixa de Gaza. O último ataque letal israelense na Faixa de Gaza foi em meados de janeiro, quando dois palestinos foram mortos em ataques que, de acordo com Israel, tinham como alvo uma quadrilha que plantava bombas na cerca da fronteira.

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