A empresária Silvana Bianchi, avó do menino Sean Goldman, obteve na Justiça americana o direito de rever seu neto.
A Suprema Corte de Nova Jersey julgou procedente o pedido de visitas requisitado pelos advogados de Silvana. Desde dezembro de 2009, quando a guarda de Sean foi concedida ao pai, o americano David Goldman, a avó materna Silvana aguarda pela oportunidade de visitar o menino.
Goldman foi casado com Bruna Bianchi, filha de Silvana, que morreu em 2008. A partir daí, os avós maternos e o americano iniciaram uma disputa pela guarda de Sean, que envolveu até mesmo os governos brasileiro e americano. Segundo Carlos Nicodemos, advogado de Silvana, após obter a guarda do filho, Goldman passou a fazer uma série de exigências para que a avó materna pudesse visitá-lo. Entre elas, o pagamento de U$ 200 mil que corresponderia às despesas que Goldman teve com advogados ao longo do processo.
Para autorizar as visitas, o pai de Sean também teria requisitado a retirada das ações movidas por Silvana nos tribunais brasileiro e americano.
"Ela só quer o direito de visitar o neto, não há nenhum pedido em relação à guarda. Agora, vamos esperar pela execução da sentença", explicou Nicodemos, que também pretende acionar a justiça federal dos Estados Unidos. "A Convenção de Haia garante o direito de visita à chamada família extensiva. Por isso, vamos tentar em duas frentes para que Silvana consiga visitar o neto o quanto antes", acrescentou o advogado.
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