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América do Sul

Bachelet volta à Presidência do Chile com agenda ambiciosa

Michelle Bachelet (ao centro) recebe a faixa presidencial de Sebastián Piñera (à dir.). A presidente do Senado do país, Isabel Allende (à esq.), também participou do ato | Reuters/Ivan Alvarado
Michelle Bachelet (ao centro) recebe a faixa presidencial de Sebastián Piñera (à dir.). A presidente do Senado do país, Isabel Allende (à esq.), também participou do ato (Foto: Reuters/Ivan Alvarado)

A socialista Michelle Bachelet assumiu nesta terça-feira (11) a Presidência do Chile, em uma mudança de cargo histórica, com a promessa de mudar a cara do país latino-americano.

Bachelet, que leva a centro-esquerda de volta ao poder depois do governo do conservador Sebastián Piñera, será a primeira presidente a assumir um segundo mandato no Chile desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet.

A médica, de 62 anos e mãe de três filhos, vai assumir o governo do maior produtor mundial de cobre das mãos de Piñera, que deixa a Presidência com 50% de aprovação.

"Há quatro anos iniciamos um grande projeto, uma grande aventura no bom sentido da palavra, e hoje os sentimentos que tenho são, por uma parte de alegria, porque acredito que hoje o Chile é um país muito melhor... e isso as pessoas sabem", disse Piñera nas últimas horas como presidente.

A presidente Dilma Rousseff, que participou da cerimônia na sede do Congresso do Chile, na cidade de Valparaíso, afirmou que Brasil e Chile irão aprofundar ainda mais as relações com o retorno de Bachelet à Presidência.

"A presidente Michelle Bachelet é amiga e parceira do Brasil", disse Dilma no Twitter. Segundo a presidente, o Chile é o terceiro parceiro comercial do Brasil na América Latina, atrás somente da Argentina e do México, e o Brasil é o principal destino dos investimentos externos chilenos, com cerca de US$ 22 bilhões.

Bachelet governou entre 2006 e 2010. A presidente eleita prometeu aumentar os impostos no setor empresarial para financiar uma reforma educacional e tenta mudar a Constituição herdada da ditadura, com melhorias à saúde, entre outros desafios.

Bachelet tem pela frente uma agenda apertada que inclui um pacote de 50 medidas que prometeu lançar nos primeiros 100 dias de governo.

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