Um tribunal especial de segurança do Bahrein condenou a 15 anos de prisão 13 médicos e enfermeiros que prestaram socorro a manifestantes, sob acusação de crimes contra o governo. Os sete profissionais tiveram sentenças mais curtas. Em um caso em separado, a corte sentenciou um manifestante à morte por matar um policial durante a onda de protestos contra o governo do reino do Golfo no início do ano.
Os médicos trataram de pessoas feridas durante um protesto pedindo mais direitos. As acusações contra eles incluem posse de arma sem licença, apreensão de equipamentos médicos, incitação do ódio sectário, e recusa a tratar membros das forças de segurança.
Ativistas de direitos humanos foram surpreendidos pelas sentenças. Eles acreditavam que o regime liberaria os profissionais como um sinal de que o governo estava suavizando sua abordagem.
Todos os médicos trabalhavam no Complexo Médico Salmaniya, em Manama.
A agência de notícias oficial, BNA, disse que o manifestante condenado à morte, Ali al-Taweel Yusof, havia matado um policial na área xiita de Sitra, ao sul de Manama.
O tribunal, criado durante o governo de emergência, já havia condenado dois outros manifestantes à morte por matar um policial.
Na quarta-feira, a corte sentenciou a prisão perpétua oito ativistas por seu suposto papel nos protestos. Outros 13 manifestantes foram condenados a 15 anos de prisão.
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