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Covid-19

Bahrein é segundo país a autorizar uso emergencial de vacina da Pfizer

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A Pfizer já fechou venda de sua vacina para mais de 30 nações. (Foto: Divulgação/Pfizer)

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O Bahrein disse ter se tornado a segunda nação do mundo a conceder uma autorização de uso de emergência para a vacina contra o novo coronavírus produzida pela Pfizer e BioNTech. A agência estatal de notícias do Bahrain fez o anúncio na noite desta sexta-feira (04), após um anúncio anterior do Reino Unido na quarta-feira.

"A confirmação da aprovação pela Autoridade Reguladora Nacional de Saúde do Reino do Bahrein veio após uma análise e revisão minuciosas realizadas pela autoridade de todos os dados disponíveis", disse o reino. O Bahrein não informou quantas vacinas comprou nem quando a vacinação vai começar. A Pfizer disse que os detalhes de seu acordo de vendas com o Bahrein, incluindo o "momento de entrega e o volume de doses" são confidenciais e se recusou a comentar.

O Bahrein já concedeu autorização para uso emergencial para a vacina chinesa feita pela Sinopharm e já inoculou cerca de 6 mil pessoas com ela. Essa vacina também está em uso nos Emirados Árabes Unidos. "A aprovação da vacina Pfizer/BioNTech vai adicionar mais um importante camada para a resposta nacional contra a covid-19 do reino, que tem priorizado fortemente proteger a saúde de todos os cidadãos e residentes durante a pandemia", disse Mariam al-Jalahma, CEO da Autoridade Regulatória de Saúde do Bahrein.

Brasil

O Ministério da Saúde do Brasil tem só "alguns dias" para decidir sobre a compra da vacina da Covid-19 da americana Pfizer. O prazo foi dado pela empresa, que relata 95% de eficácia do produto em testes. O governo brasileiro resiste diante do preço, da oferta de poucas doses e da necessidade de armazenar os imunizantes a menos 70°C.

Grande parte dos especialistas diz que essa poderia ser a alternativa, ao menos em grandes cidades, com bons refrigeradores. Após acordo com Estados Unidos e União Europeia, a Pfizer já negociou 54,3 milhões de doses com Peru, México e Chile.

A Pfizer, que atua em parceria com a alemã BioNTech, diz que o prazo da proposta ao governo está protegido por acordo de confidencialidade. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o prazo é de sete dias e termina semana que vem. A Pfizer diz, em nota, aguardar "posicionamento oficial do ministério em resposta à proposta" da companhia, "que expira em alguns dias". A companhia já fechou venda para mais de 30 nações.

Coreia do Sul

A capital da Coreia do Sul, Seul, começou neste sábado (05) a impor regras de distanciamento mais rígidas. As restrições exigem que grandes lojas, academias, cinemas, barbearias e parques de diversões fechem após as 21h e restaurantes forneçam apenas entregas e retiradas após esse horário. O transporte público também será reduzido a partir das 21h.

Os 583 casos relatados pela Agência de Prevenção e Controle de Doenças da Coreia do Sul elevaram o número de casos nacionais para 36.915, incluindo 540 mortes. A agência disse que 411 dentre os novos casos eram da densamente povoada área metropolitana de Seul, onde as autoridades de saúde estão lutando para rastrear infecções vinculadas a vários locais, incluindo hospitais, igrejas, escolas, saunas e academias. Na sexta-feira, o país registrou 629 novos casos, seu maior salto diário em nove meses.

Irã

O número de mortos no Irã na pandemia global subiu para mais de 50 mil, de acordo com a televisão estatal, enquanto o país luta com o pior surto de covid-19 do Oriente Médio. Um bloqueio parcial de duas semanas na capital Teerã e em outras cidades importantes ajudou a desacelerar, mas não interromper a onda crescente de mortes pelo novo coronavírus nas últimas semanas. O presidente Hassan Rouhani alertou neste sábado que o bloqueio pode ser estendido para mais cidades ou reimposto na capital se as pessoas não respeitarem as medidas de saúde. "Teerã está na fronteira de estar na zona vermelha", disse Rouhani.

A porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, disse neste sábado que o número de mortos no dia anterior foi de 321. Antes do bloqueio mais recente, a quantidade de mortes diárias estava em 486. Lari disse que as autoridades de saúde confirmaram mais de 12.150 novos casos, o que elevou o total no país para mais de 1,028 milhão.

Argentina

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou nesta quinta-feira (3) que a Argentina vai poder vacinar 300 mil pessoas contra a Covid-19 antes do fim do ano e mais 10 milhões em janeiro e fevereiro de 2021. Ele disse que a imunização será possível por causa de um contrato a ser firmado com a Rússia para a compra de doses da Sputnik V.

Rússia

O presidente Vladimir Putin ordenou a vacinação em massa da população, que deve começar na semana que vem. O líder do país disse que cerca de dois milhões de doses da Sputnik V já foram produzidas.

México

O segundo país mais populoso da América Latina, com 126 milhões de habitantes, comprou 34,4 milhões de doses da Pfizer, ainda em análise pelo órgão regulador. Apesar de barreiras logísticas, o país fala em iniciar a vacinação este ano e ter 17 milhões de imunizados até o segundo bimestre. O país também tem acordo com a AstraZeneca.

Chile

O país andino adquiriu 10 milhões de doses da Pfizer, 14,4 milhões da AstraZeneca e mais 60 milhões da Sinovac ao longo de três anos.

Peru

O Peru diz ter 9,9 milhões de doses da Pfizer e outras 13,2 milhões via Covax. Ainda, negocia com várias empresas como Moderna, Sinovac, AstraZeneca e Johnson & Johnson. A ideia é iniciar a imunização antes de abril.

Colômbia

A Colômbia projeta vacinar mais de 20% da população no 1º semestre de 2021, negocia com a Pfizer e tem tentado reforçar sua rede de armazenamento.

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